sábado, 5 de setembro de 2009

A lenda viva do Karate de Contato, Kancho Ademir da Costa.


Em 1974, Ademir Sidney Ferreira da Costa começou a praticar Karate com 13 anos de idade. Aos 16 anos, quando era um faixa verde de 62 kg, iniciou brilhante carreira competitiva na luta de contato Kyokushin.

Na época, suas lutas travadas contra adversários maiores, mais graduados e experientes ficaram famosas.Ademir da Costa foi promovido a faixa marrom por Masutatsu Oyama, fundador do Kyokushin, devido ao seu notável desempenho, pois com apenas 16 anos (faixa-verde), sagrou-se vice-campeão brasileiro, derrotando vários atletas de nível internacional.

Com 18 anos de idade e 74 kg, Ademir da Costa participou do Campeonato Japonês em que derrotou o mito Makoto Nakamura que pela primeira e única vez sofreu uma derrota para um estrangeiro. Assim, o mestre Masutatsu Oyama, reconhecendo mais uma vez o talento de Ademir, entregou-lhe os troféus “Melhor Técnica” e “Melhor Garra” do Campeonato Japonês.

Ademir da Costa foi um dos poucos homens a passar pelo teste das Cem Lutas Consecutivas(Kumite), um combate único, sem interrupções, com cem adversários diferentes, conseguindo a incrível marca de 62 nocautes e empatando as demais lutas.

Sua vida pessoal e carreira na arte marcial tiveram que andar sempre juntas, o que fez com que ele deixasse de lado o seu próprio conforto para se entregar totalmente a arte marcial, com seus princípios éticos e morais.

Em 1996, ele criou um estilo próprio - caracterizado pela praticidade, pela eficiência e pela soma das experiências adquiridas com o passar dos anos - o Karate de Combate Seiwakai. No mesmo ano, passa a ser responsável e promotor de eventos de Artes Marciais.

Atualmente o Mestre Ademir da Costa dá seminários no mundo inteiro ensinando e demonstrando suas técnicas de combate.Treina atletas de diferentes modalidades de luta, dá aulas para grupos especiais como: GARRA, GOE e Receita Federal.É promotor de inúmeros eventos internacionais e empresário de atletas de várias modalidades de luta.

Sua graduação.

Faixa preta 4. Dan - IKO

Faixa preta 6. Dan - Organização Internacional de Karate de Combate Seiwakai.

Faixa preta 6. Dan - Federação Paulista de Karate de Combate.


Seus titulos.

Campeão Brasileiro na Categoria Absoluto em 1979/1980/1983/1984/1985

Campeão Sul-Americano na Categoria Absoluto em 1981/1983/1985/1987

Troféu de Melhor Técnica por ter vencido o campeão mundial Makoto Nakamura em 1982

Campeão Nipo-Brasileiro na Categoria Absoluto em 1984

4. Lugar no III Campeonato Mundial em Tóquio em 1984

10. Karateca do mundo no teste das 100 lutas consecutivas (pelas regras do Karate Kyokushin Oyama) com 62 K.O.s em 1987

5. Lugar no IV Campeonato Mundial aberto de Tóquio em 1987

Ossu !!

Seiwakai Kickboxing.


3 comentários:

Alexandre Magno disse...

Um currículo invejável para qualquer praticante do Karate de Contato... Uma vida honrada, nimbada de luz através da disciplina que a luta marcial enseja, sempre fiel aos códigos do Bushidô.
Ademir, caro Sidi, é a luz no fim do túnel, de um País repleto de pseudos mestres que se auto entitulam, e vergonhosamente exibem suas faixas recortas com dans (manchando a história da arte marcial) e que jamais receberam um soco ou um chute de verdade.
Só podemos dizer que é um legítimo samurai brasileiro que teve a honra de ser reconhecido como tal pelo próprio Sosai Oyama. Ossu!

MCKyokushin disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
MCKyokushin disse...

Ôsu! Acopanho a trajetória do Kancho Ademir da Costa desde 1979 quando ele se sagrou campeão brasileiro pela primeira vez, vencendo seu próprio sensei na final Tadatoshi Tanaka. Quando fui uchideshi em São Paulo na academia do Shihan Seiji Isobe em 1993 pude conhecê-lo pessoalmente,na época ele era o técnico da seleção brasileira de Kyokushin, que contava com Francisco Filho e Glauber Feitosa, dentre outros. Nesta ocasião o Kancho Ademir tratou-me com respeito, dando-me atenção e exemplo de humildade, vez que, se tratava de um ícone do Kyokushin aconselhando e orientando um simples uchideshi. Nem podia acreditar que na minha frente, conversando comigo, com toda a simplicidade do mundo, <"de igual para igual">, estava o incrível Ademir da Costa. Ôsu!